10 de dezembro de 2012

Métodos de Estudo do Interior da Terra - Métodos Indiretos

Métodos Indiretos: Permite conhecer o que se passa no interior da Terra.
Ex: Geofísica (1) - Ondas Sísmicas (1.1), Gravimetria (1.2), Geotermia (1.3), Geomagnetismo/Paleomagnetismo (1.4) - e Astronomia (2)

1- Geofísica

  1. Ondas Sísmicas - O modo de propagação das ondas sísmicas, e a velocidade a que se deslocam, demonstram diferentes estados físicos no interior da Terra. Afere-se as profundidades a que se encontram as camadas e o seu estado físico;
  2. Gravimetria - Através das anomalias gravimétricas (a irregularidade da superfície terrestre origina a variação da força da gravidade de local para local) é permitido perceber a existência de matéria mais ou menos densa.
  3. Geotermia - Baseado na informação retirada com os métodos diretos, podemos afirmar que à medida que caminhamos para o interior do planeta a temperatura sobe, em média, 1ºC a cada 33m - GRAU GEOTÉRMICO - facto que implica a existência da variação da temperatura consoante a profundidade - GRADIENTE GEOTÉRMICO. Através da análise de métodos indiretos, nomeadamente do comportamento das ondas sísmicas, sabemos que o núcleo terrestre se encontra no estado sólido, logo, é introduzida uma contradição porque se o aumento de temperatura fosse constante significava que o núcleo estaria no estado líquido a tais pressões e temperaturas. Assim, podemos concluir que terá de haver uma diminuição da temperatura, a partir de um certo ponto e em profundidade.
  4. Geomagnetismo/Paleomagnetismo - Permite verificar as alterações do campo magnético (o campo magnético é formado pelo núcleo, constituído por ferro e níquel, deste modo quando as lavas basálticas - ricas em ferro - solidificam os seus minerais cristalizam-se de acordo com a orientação do campo magnético terrestre).
2- Astronomia
  • Tomando como certa a Teoria da Nebular reformulada, podemos adquirir novas informações sobre o interior da Terra através da queda de meteoritos. Se estes forem constituídos por matéria desconhecida, assumimos que se trata de uma parte mais interna de um astro que se fragmentou.

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