10 de junho de 2013

Experiências do Transporte no Floema

Experiência de Mapighi


(fonte: http://terceiroanobiologia.blogspot.pt/2010/07/fisiologia-vegetal-conducao-da-seiva.html)

Experiência de Zimmermann

- Ao prender o pulgão de modo a que se atinja o floema com os seus aparelhos bucais, permite-se que a pressão da seiva elaborada a faça atravessar pelo tubo digestivo e sair pelo ânus.

Conclusões:
  • Conhece-se a composição do floema;
  • Verifica-se que o floema se encontra sobre pressão.
(fonta: http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/decimo/unidade202.html)

Experiência de Munch



- Frasco A: Contém o recipiente com solução concentrada em sacarose.
- Fraco B: Contém o recipiente com solução de sacarose mais diluída.

- Verificou-se que havia passagem de água do frasco B (meio hipotónico) para o recipiente A (meio hipertónico), criando uma pressão que obrigou a solução do frasco A a deslocar-se para o frasco B.

- O fluxo pára quando as concentrações se igualam nos recipientes A e B. Se se continuar a adicionar sacarose ao frasco A, o processo nunca pára - trata-se de um ciclo.

Teorias Explicativas do Transporte pelos Tecidos Xilémicos e Fluémicos

Xilema - Hipótese da Pressão Radicular

- Entrada de sais minerais na raiz por transporte ativo;
- Aumento da concentração de soluto no interior (meio hipertónico);
- Criação de um gradiente de concentração para a entrada de água por osmose;
- Criação de uma pressão ósmotica que inicia o movimento ascendente da seiva bruta no xilema.

Resumindo: Quando a água entra por osmose na raiz, vai se acumular nos tecidos até se originar uma pressão que force a água a subir no xilema por capilaridade.

- A deslocação da seiva bruta da epiderme da raiz até ao xilema faz-se por duas vias:

  • Simplasto (Intracelular);
  • Apoplasto (Extracelular).
(fonte: http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.2/10.BIO.absorcao.raiz.htm)
Nota: As bandas de caspari constituiem uma barreira impermeavel à passagem de certos solutos.

Limitações da Teoria da Pressão Radicular:
  • Os valores de pressão radicular não são suficientemente grandes para elevar a seiva bruta até ao ponto mais alto de certas árvores.
  • A maioria das plantas não apresenta exsudação (subida contínua da seiva bruta, mesmo cortando/podando as extremidades da planta) e gutação (libertação da água sob a forma de gutículas pelas folhas quando a pressão radicular é muito elevada), que são fenómenos que apoiam a teoria.
  • Existem determinadas plantas que possuem pressão radicular nula (ex: coniferas).
Xilema - Hipótese da Tensão-Coesão-Adesão


Floema - Teoria do Fluxo de Massa

(fonte: http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/decimo/unidade202.html)

- A glicose, produto da fotossíntese, é convertida para sacarose, que se vai deslocar do mesófilo (na epiderme da folha) para os elementos do tubo crivoso por transporte ativo, auxiliando pela célula companhia que fornece energia.

- Com o aumento de concentração da sacarose no floema, dá-se um aumento da pressão osmótica, que imlede a água dos tecidos circundantes (xilema e células vizinhas) a entrar por osmose nos tubos crivosos do floema, aumentando a pressão de turgência, que origina a deslocação da seiva elaborada para locais de menor pressão.

- Posteriormente, a sacarose vai passar por transporte ativo para os orgãos onde vai ser utilizada, ou reservada. Esta saída faz  com que as células dos tubos crivosos fiquem hipotónicos, a pressão osmótica desce, e a água regressa às células vizinhas e ao xilema por osmose.

Obtenção de Matéria - O transporte nas plantas

Plantas:
  • Avasculares: São plantas que não necessitam de estruturas especializadas para transportar substâncias (plantas simples). As substâncias deslocam-se por processos de osmose (água) e difusão simples (outras substâncias).
  • Vasculares: São plantas que necessitam de um sistema de transporte de substâncias (plantas complexas). As substâncias deslocam-se em tecidos especializados que se encontram organizados em feixes ao longo de todos os orgãos da planta (raiz, caule e folhas).
Orgãos da Planta:
  • Raiz: Fixação ao solo e captação de matéria-prima (água e sais minerais). Possui pêlos radiculares que aumentam a área superficial da raiz em contacto com o solo, tornando todo o processo mais eficiente.
  • Caule: Realiza a comunicação entre a raiz e as folhas (área de captação e orgãos de produção de matéria orgânica), assegurando o transporte de substâncias.
  • Folha: É uma estrutura fotossíntetica, ou seja, local onde existe produção de matéria orgânica e onde se realiza a troca gasosa. Possui estomas, estrutura localizada na epiderme da folha, que se encarregam das trocas gasosas e da saida de água pela transpiração; e o mesófilo, um tecido clorofilino constituido pelas células fotossintéticas. 
(fonte: http://trabalhos.hd1.com.br/orgaos.html)
Estomas

Função: Controlar as trocas gasosas e saída de água.

Constituintes: Células guarda, constituídas por uma parede que é mais espessa no local que revestem o ostíolo.

(fonte: http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=225:trocas-gasosas-nas-plantas&catid=23:transformacao-e-utilizacao-de-energia-pelos-sere&Itemid=87)


(fonte: http://cienciasdavidaedaterra25.blogspot.pt/2012/03/abertura-e-fecho-dos-estomas.html)

(fonte: http://www.geocities.ws/ctv10ano/imagem20.html)

(fonte: http://beatrizpbportefolio.blogspot.pt)
(fonte: http://biologiavirtual-transporte.blogspot.pt/2008_03_01_archive.html)

Teorias Explicativas do Transporte nos Tecidos

Xilema:

  • Teoria da Pressão Radicular;
  • Teoria da Tensão-Coesão-Adesão.
Fluema: 
  • Teoria do Fluxo de Massa.

Quimiossíntese


Video Explicativo 



Esquema Resumo

(fonte: http://bio10.com.sapo.pt/quimio.html)

Fotossíntese


Video Explicativo 1


Video Explicativo II



Fase Fotoquímica
(fonte: http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/decimo/unidade113.html)
Fase Química
(fonte: http://www.slideshare.net/arvoredenoz/metabolismos-energtico)
Esquema Resumo

(fonte: http://biogeog9.blogspot.pt/2012/04/relatorio-de-observacao-pigmentos.html)



(fonte: http://amagiadaciencia.blogspot.pt/2012/05/observacao-de-pigmentos-fotossinteticos.html)

Obtenção de Energia pelos Seres Autotróficos: Fotossíntese e Quimiossíntese

- Os seres autotróficos dizem-se produtores pois produzem a matéria orgânica essencial para os seres heterotróficos, estabelecendo-se, desse modo, uma relação de dependência:

  • Direta: Herbivoros (microconsumidores);
  • Indireta: Carnívoros e Omnivoros (macroconsumidores).
- Os seres autotróficos são essenciais para o equilíbrio da biosfera. Necessitam da geosfera, da hidrosfera e da radiação solar para sobreviverem (sais minerais, água e luz, respetivamente).

Seres Autotróficos:
  • Fotoautotróficos - realizam a fotossíntese.
  • Quimioautotróficos - realizam quimiossíntese.
Nota: A englena (ser protozoário) traduz uma excepção à regra, visto que é simultaneamente um ser autotrófico (fotoautotrófico) e heterotrófico. 

Experiência de Engelmann

Objetivo: Relacionar os comprimentos de onda da luz com a eficácia da fotossíntese, sendo que quanto maiores forem os comprimentos de onda, menor será a energia que lhes está associada (relação de proporcionalidade indireta).

Procedimento Experimental:

  1. Colocar numa lamela: alga (produz O2) + água + bactérias aeróbias (Consomem O2).
  2. Observar ao microscópio a preparação sem a radiação do espetro da luz branca.
  3. Observar ao microscópio a preparação com a radiação do espetro da luz branca.
Registo de Resultados:
  • Inicialmente, as bactérias encontravam-se uniformemente espalhadas por toda a preparação.
  • Posteriormente, as bactérias deslocaram-se para zonas onde incidiam as radiações vermelho-alaranjado e azul-violeta, procurando o oxigénio fornecido pela alga através da fotossíntese. 
Conclusão: As radiações mais eficazes para a realização da fotossíntese são as radiações azul-violeta e vermelho-alaranjado.

- A clorofila absorve radiações de diferentes comprimentos de onda (mais e menos energéticos), não absorvendo a radiação correspondente à cor verde. Como reflete a cor verde, não absorvida, apresentam essa mesma cor.

(fonte: http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/decimo/unidade113a.html)


Cloroplasto

- O cloroplasto é um organito celular constituinte das células vegetais e algumas bactérias, nomeadamente as cienobactérias.

- É nos cloroplastos que se encontram os pigmentos fotossintéticos.

(fonte: http://biogeolearning.com/site/v1/biologia-10o-ano-indice/unidade-1-obtencao-de-materia/fotossintese-estrutura-do-cloroplasto/pigmentos-fotossinteticos/)

- Os principais pigmentos fotossintéticos são as clorofilas, que se encontram em maior quantidade, e, por isso, é que a maioria das flores das plantas são verdes.

- O cloroplasto é revestido por uma dupla membrana lipoproteica, tendo, no seu interior um complexo membranoso formado por diversas invaginações das membranas que formam pequenas bolsas achatadas e empilhadas: os tilacóides.

- As moléculas de clorofila estão dispostas na membrana dos tilacóides.

- A um conjunto de tilacóides dá-se o nome de granum, e ao conjunto de granuns dá-se o nome de grana.

- O interior do cloroplasto é constituido por um fluido: o estroma.

(fonte: http://www7.uc.cl/sw_educ/biologia/bio100/html/portadaMIval2.4.8.html)

Obtenção de Energia nos Seres Autotróficos - Conceitos Base

Nutrição Autotrófica:
  • Fotossíntese (utilização de energia luminosa como fonte de energia). Ex: Plantas, Protistas, Bactérias;
  • Quimiossíntese (utilização de energia química obtida por alteração de matéria mineral) Ex: Bactérias.
- Quer a energia luminosa, química não são utilizadas diretamente pelas células, sendo que parte dessa energia é transferida para um composto - o ATP (adenosina trifosfato) - que é a fonte de energia utilizavel pela célula.

- A produção de ATP é fundamental para a produção de transportes orgânicos, e este vai sendo produzido consoante as necessidades do ser, visto que não existem reservas.

ATP= 3 fostatos + Adenosina (ribose + adenina)

- A transferência de energia depende do ciclo ATP-ADP

FOSFORILAÇÃO - Para o difosfato passar a trifosfato, é adicionado um ião fosfato, verificando-se libertação de água. Esta reação é emdoenergética (necessita do fornecimento de energia para ocorrer).

DESFOSFORILAÇÃO - Para o trifosfato ser reduzido a difosfato ocorre uma reação de hidrólise (ATP+água), onde vai ser libertado um ião fosfato juntamente com energia. Esta reação é exoenergética.

Nota: A ATPase é uma enzima que catalisa a divisão da molécula de água - catalisadora das reações de hidrólise.


Sistemas Digestivos Completos

Os sistemas digestivos completos podem dividem-se em:

- Vertebrados: Possuem orgão anexos e coluna.
- Invertebrados: Não possuem orgãos anexos nem coluna.

MINHOCA (Invertebrados)

Características: Possui uma boca (local de ingestão), faringe e esófago (locais de transporte), papo (local de armazenamento), moela (local de digestão), intestino (local de digestão e absorção) e ânus (local de excreção). O intestino é constituido por uma prega - a tiflosole - que aumenta a superfície de digestão e absorção.

- A captura de alimentos processa-se através de um mecanismo de sucção, que se deve à contração dos músculos da faringe.

- De seguida, os alimentos passam pelo esófago até serem armazenados no papo. Vão se deslocar para a moela onde são triturados devido à contração das paredes.

- No intestino a ação enzimática origina a simplificação das moléculas.

- Os produtos são excretados pelo ânus.

(fonte: http://minhocasobra.blogspot.pt/2011/01/o-sistema-digestivo-da-minhoca.html)
HOMEM (Vertebrados)

Constituíntes do sistema digestivo do homem
Morfologia do sistema digestivo: boca
Morfologia do sistema digestivo: faringe
Morfologia do sistema digestivo: estômago
Morfologia do sistema digestivo: intestino delgado

(fonte: http://cienciadanatureza.blogspot.pt/2010_08_01_archive.html)